É com bastante
preocupação que o Sindicato constatou equivocada persistência da Prefeitura em
terceirizar serviços no HGP. A entidade solicita a suspensão imediata da
iniciativa para que a Administração Municipal possa discutir alternativas que
efetivamente melhorem os serviços prestados. O Sinseppar alerta que experiências
com a terceirização de serviços públicos resultam em mais despesas e
precarização do atendimento à população
Aparentemente estava parado, porem é com grande preocupação que a Diretoria do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Parauapebas – Sinseppar, se deparou com uma nova decisão publicado pela Prefeitura, sobre o processo de terceirização do Hospital Geral de Parauapebas (HGP) que parecia estar parado porem continua a pleno vapor, dando continuidade ao processo (a quarta vez) de terceirizar serviços públicos à inciativa
privada, desconsiderando os prováveis prejuízos resultantes (veja AQUI o comunicado). A entidade
alerta que experiências com a terceirização
resultam em mais despesas e precarização do atendimento à população, sendo mais um passo relevante para a privatização interna do Estado, conforme consta
no mais amplo estudo realizado sobre o tema, publicado no Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada – Ipea. Esta
abrangente análise conclui:
“Em síntese,
concordando com os autores franceses acerca do novo caráter do Estado
empresarial, típico do “intervencionismo neoliberal”, defende-se aqui a tese de
que a terceirização no serviço público pode ser qualificada como o principal
instrumento de privatização interna do Estado, concretizando a metamorfose que
dá origem ao denominado “estado gerencial” ou “governo empresarial”. Isto
porque é por meio principalmente da terceirização que se busca eliminar todos
os traços de um Estado social, com a extinção daqueles que são os maiores
responsáveis por tornar realidade qualquer política pública: os servidores
públicos, transformados gradativamente em servidores terceirizados”
Clique AQUI e acesse a íntegra do estudo
Nosso posicionamento
Já havíamos alertado em diversas rodadas de negociação, inclusive durante a conferencia municipal de saúde na qual foi aprovado por unanimidade o repudio sobre a terceirização do HGP e que a população que mais necessita destes
serviços será novamente prejudicada. É com espanto que percebemos essa
insistência da Prefeitura em tentar reproduzir práticas que estão se revelando,
Brasil afora, bastante prejudiciais à
prestação de serviços indispensáveis à população, e recusando lembrar das experiências negativas com a BEMVIVER e GAMP no município de Parauapebas.
O Sinseppar condena mais essa indecente tentativa e irá
iniciar uma campanha de esclarecimento junto á população, repassar todos os materiais para nova equipe jurídica alem de expandirmos nossos esforços para o recolhimento de
assinaturas para a realização Plebiscito
Municipal de iniciativa popular, que irá jogar luzes aos cidadãos sobre os
terríveis prejuízos que iniciativas como essa podem provocar.
Participe da construção dos Plebiscito sobre as possíveis terceirizações do serviços públicos (HGP e SAAEP), imprimindo o abaixo assinado (Clique Aqui), convidando vizinhos e amigos para assinarem e juntos nos fazermos respeitados.
Ascom Sinseppar
